quarta-feira, 21 de setembro de 2011


Veja 10 dicas para realizar uma viagem tranquila

SÃO PAULO – Problema e lazer definitivamente não combinam. Por isso, quando vamos realizar uma viagem é preciso dispensar um certo tempo na preparação, para que os momentos de passeio sejam destinados apenas à diversão, sem dores de cabeça.

Pensando nisso, o InfoMoney separou dez dicas para os consumidores tomarem cuidado desde a escolha do pacote de viagem, até a documentação, vacinação, as formas de levar o dinheiro até opções de passeios mais em conta. Confira abaixo!

1) Documentação:

Um dos primeiros passos para quem deseja fazer uma viagem internacional é tirar o passaporte ou renovar o que já possui – se o vencimento for inferior a seis meses, a Polícia Federal indica que ele seja renovado.

Para fazer o documento, basta entrar no site www.dpf.gov.br/servicos/passaporte, preencher o requerimento, pagar a taxa para emissão e agendar data e horário em um posto da Polícia Federal, onde a documentação será conferida, serão colhidas as digitais e tirada uma foto. Após uma semana, o passaporte será entregue pessoalmente ao titular.

Vale salientar que, em viagens para países integrantes do Mercosul e Estados Associados (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela), basta a apresentar o RG.

2) Visto:

A entrada de brasileiros em outros países às vezes depende da emissão de um visto (autorização dada pelo consulado da nação), como para os Estados Unidos.

A necessidade desse documento vai depender do motivo da viagem. Para a maioria dos países da Europa, por exemplo, o brasileiro a turismo pode entrar sem visto desde que permaneça no país por até 90 dias. Se o motivo da viagem for estudo, entretanto, o visto se torna necessário.

Para saber exatamente quais países exigem o documento, basta entrar em contato com o Consulado ou a Embaixada do país de destino. No portal do Itamaraty, você consulta os endereços: http://www.itamaraty.gov.br/servicos-do-itamaraty/enderecos-de-consulados-estrangeiros-no-brasil

3) Seguro de viagem às vezes é obrigatório:

Para escolher o seu, saiba que existem dois tipos de seguro: por tempo de duração da viagem ou planos anuais. Como eles são padronizáveis, vale pesquisar quais as coberturas e limites para suas necessidades. De um modo geral, é indicado prever morte acidental e invalidez por acidente.

Vale lembrar ainda que para viajar aos países participantes do Tratado de Schengen (convenção entre nações europeias que estabelece política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas), os brasileiros são obrigados a contratar um seguro-viagem.

São signatários desse Tratado: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça.

4) Vacine-se:

Dependendo do destino da viagem, seja internacional ou no Brasil, é preciso tomar cuidado com certas vacinas, como da febre amarela, que é obrigatória para entrar em alguns países e deve ser tomada com pelo menos 10 dias de antecedência.

Ainda de acordo com a Anvisa, as vacinas tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), dT (difteria e tétano) e hepatite B são indicadas como prevenção para qualquer destino. Já para destinos endêmicos, também vale tomar a da poliomielite, influenza e meningite meningocócica.

De qualquer forma, acesse o site http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/cidadao para se preparar da melhor forma possível, conferindo as exigências para o seu local de destino.

5) Cuidados no contrato do pacote turístico:

Se o consumidor gosta de negociar pessoalmente e organizar cada detalhe, a melhor opção é viajar por conta. Mas, para quem não abre mão da comodidade, a contratação de um pacote de viagem lhe oferece o respaldo da empresa para qualquer eventualidade.

Para fazer a melhor escolha, o primeiro passo é pesquisar. Em seguida, a orientação do Procon é que o consumidor solicite todas as informações por escrito e detalhadas no contrato, principalmente em relação à quantidade de dias e noites, tipo e localização do meio de hospedagem, meio de transporte, ingressos de passeios opcionais, parques e shows incluídos, tipo de quarto, refeições incluídas etc.

Esse documento serve como garantia de que tudo será cumprido durante a viagem. Outros itens que servem como prova do que foi oferecido são os materiais publicitários.

6) Dinheiro:

Para as pequenas despesas, a melhor opção é utilizar o dinheiro vivo e já embarcar com o dólar ou a moeda do país convertidos. Para o restante dos gastos é aconselhável usar uma das opções abaixo:

  • Cartão de crédito: as compras funcionam da mesma forma que no Brasil. Mas, será necessário um cartão de crédito internacional e uma boa dose de controle! Afinal, na hora da fatura valerá o câmbio da data de fechamento e existe a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
  • Saque em cartão de crédito: não é vantajoso, pois o consumidor paga o câmbio de uma compra, uma taxa pelo saque e outra sobre o valor retirado. Mas sua praticidade ajuda em situações de aperto.
  • Cartão pré-pago: nele o consumidor se planeja, escolhe o valor que deseja gastar durante a viagem e realiza o carregamento do cartão. Apesar de não permiter parcelamento, o IOF é menor do que o cobrado no cartão de crédito.
  • Traveller Check: é uma forma segura de levar o dinheiro, pois seu real valor só é reconhecido depois que o consumidor o assina – primeiro no banco, mediante apresentação de RG, CPF, passagem aérea e passaporte, e novamente quando trocá-los no país de destino

7) Bagagem e seus excessos:
Segundo as regras da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), cada passageiro pode despachar 23 kg, em aeronaves com mais de 31 assentos, para voos domésticos. Caso o peso seja superior, o transporte da bagagem dependerá de cada companhia aérea e da cobrança pelo excesso de peso. Em viagens internacionais que partem do Brasil, o máximo permitido são duas malas por pessoa com peso máximo de 32 kg cada.

Com relação à bagagem de mão, consulte a empresa aérea sobre o sistema adotado no país de destino, que pode ser do tipo peça (a soma de suas dimensões não pode exceder 115 cm) ou peso (os valores são definidos pela companhia). E não esqueça que todos os líquidos devem estar em frascos com tamanho máximo de 100 ml e em embalagem de plástico transparente e vedada.

Já nos voos nacionais, o limite de peso da bagagem de mão é de 5 kg, sendo que a soma do comprimento, da altura e da largura não pode ultrapassar 115 centímetros.

8) Conheça seus direitos e proteja-se:

Para evitar aborrecimentos, a dica da Proteste é confirmar a reserva e marcar o número do assento com antecedência. Mas se na hora a atendente informar que o voo está lotado, saiba que a companhia deve respeitar os direitos do consumidor, de forma gradual, de acordo com o tempo de espera:

  • A partir de 1 hora: comunicação via internet, telefonemas etc.
  • A partir de 2 horas: alimentação (voucher, lanche, bebida, etc).
  • A partir de 4 horas: acomodação ou hospedagem (se for o caso) e transporte do aeroporto ao local de acomodação.

Para atraso superior a esse tempo, a empresa deve oferecer ao passageiro opções de reacomodação ou reembolso, além da assistência material já mencionada.

Já no caso de cancelamento do voo, a companhia deve arcar com a multa rescisória. Afinal, segundo a Proteste, na compra do bilhete aéreo o consumidor e a companhia firmam um contrato que só pode ser alterado em comum acordo.

9) Alimente-se bem:

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) chama a atenção para alguns cuidados:

  • Tome cuidado com a água consumida, optando pela mineral. Em casos adversos, ferva a água antes de beber ou opte por produtos industrializados, como refrigerantes ou sucos engarrafados. Evite adicionar gelo nas bebidas!
  • Certifique-se de que os alimentos estejam cozidos, fritos ou assados.
  • A embalagem de alimentos deve estar intacta e o rótulo deve identificar o produtor e a data de validade.
  • Evite consumir alimentos de ambulantes e comer fruto do mar cru (moluscos e crustáceos podem conter toxinas que permanecem ativas mesmo após o cozimento).
  • Não beba leite, nem coma seus derivados e ovos crus.
  • Já as frutas, podem ser consumidas cruas desde que as cascas estejam inteiras.

10) Fuja da rotina sem gastar muito:

Em tempos de sites de compras coletivas, uma ótima dica é pesquisar promoções de passeios nos destinos para onde o consumidor vai viajar, conferindo se a validade do cupom é compatível com a data da viagem. Ainda na internet, vale pesquisar opções baratas e gratuitas nos sites da prefeitura e nos guias de jornais.

Se você é do tipo esportista, que curte uma aventura, a dica é procurar pelos parques e trilhas das cidades. Outra opção é o zoológico, cujo ingresso é relativamente barato.

Para os fãs de artes, há muitas opções de lazer: cinema, teatro, exposições, mostras, concertos etc. Além desses, ainda existem os museus, que costumam ter um preço baixo, os circos, planetários e city tours.


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